top of page

ENTRADA 38 Relatório Intermédio Testes e correções (04 de maio de 2024)

1. Consolidação de aspetos tecnológicos e integração de diferentes tecnologias

Vídeo-performance

A performance foi gravada com uma câmara estática (tripé) com apoio de uma luz de cena num fundo preto criado exclusivamente para a sua gravação (ENTRADA 32):

https://rmffruben.wixsite.com/diariodebordo/investigação-v%C3%ADdeo-performance

 

A partir de um storyboard previamente existente, o performer foi realizando cenas improvisadas para que em pós-produção fosse possível serem selecionadas, cortadas e editadas (ENTRADA 31):

https://rmffruben.wixsite.com/diariodebordo/31storyboard

 

Na fase de pós-produção, foram utilizados vários softwares: (1) o Adobe Photoshop para a criação do layout que corresponde ao formato do tapete (ENTRADA 21):

https://rmffruben.wixsite.com/diariodebordo/29-novo-layout-video; (2) o iMovie para o corte das cenas e respetiva identificação (criando títulos descritivos para cada uma das cenas); e (4) foi utilizado o CapCut para acentuar a aproximação a uma estética alusiva à videoarte, criando os cenários visuais (narrativa). Os vídeos ilustrativos que não se inserem na prática performativa, foram retirados do banco de imagens Pexels. Na ficha técnica da obra, todos os autores serão identificados (ENTRADA 31):

https://rmffruben.wixsite.com/diariodebordo/investigação-videoarte

 

Instalação: a componente física do artefacto que sustenta o dispositivo digital (uma espécie de um banco pintado de preto com uma aplicação de suporte para TV´s) apresenta uma forma simplista, aproximando-se em muitos aspetos do conceito de vídeo-instalação.  O destaque dá-se ao tapete criado a partir de uma tela de rede onde fios de palha foram cosidos. Também, beneficiando da temática abordada, foram utilizados sacos de plástico transparentes cosidos também na tela para criar efeitos luminosos que saem diretamente do dispositivo digital. Os leds aplicados na própria estrutura de suporte, proporcionam um efeito de levitação do dispositivo digital e do tapete e trabalha no seu conjunto estético e narrativo uma visão de futuro (ENTRADA 31 – RESULTADO ESTÉTICO):

https://rmffruben.wixsite.com/diariodebordo/espaço-adequado

 

2. Implementação do artefacto num espaço adequado

Para a montagem do artefacto no local da exposição, apenas será necessário garantir uma tomada elétrica de duas entradas junto ao artefacto, preferencialmente de chão. Caso não seja possível garantir uma tomada elétrica de chão, é possível recorrer a uma tomada de parede. No entanto, será necessário garantir que a extensão que fornecerá energia à instalação está devidamente isolada com fita preta ou passa cabos, garantindo a segurança do artefacto e do público. É fundamental que a instalação esteja o máximo possível longe das paredes da sala para que o público circule livremente à sua volta, pois a sequencia videográfica não apresenta um único lado possível de ser observado (todos os ângulos de observação são válidos. Também, e pensando em vários cenários para a exibição, este pode ser observado numa sala com iluminação natural ou artificial. No entanto, dá-se preferência a um local com pouca iluminação ou quase inexistente (ENTRADA 31):

https://rmffruben.wixsite.com/diariodebordo/espaço-adequado

Embora faltem alguns ajustes específicos na parte digital da instalação (vídeo-performance) e na parte física (tapete), o resultado estético apresenta-se numa sucessão de imagens e sons que poderão causar alguma estranheza. No entanto, é pretendido que o público demore a observar a obra e “jogue” com a altura de visualização e ângulos, movendo o corpo para observar pormenores específicos nos “ecrãs” pequenos e grandes.

3. Testes com público restrito e análise das reações

(ENTRADA 34):

https://rmffruben.wixsite.com/diariodebordo/feedback-publico

Após concluir a edição da vídeo-performance (mesmo faltando alguns ajustes) e conseguir montar todo o artefacto já com a parte física do mesmo (amostra quase final do que será a exibição), consegui, para já realizar uma entrevista a uma pessoa que ainda não tinha tido contacto com o artefacto no seu todo. Desta forma, após um breve questionário, as respostas vão de encontro do que estava à espera. Dentro deste teste, já com o público, destacam-se quatro questões que tinha bastante curiosidade:

(1) “Qual o nome achas que o artefacto tem?”, pois o próprio nome do artefacto está no vídeo destacado de uma forma diferente do restante texto. No entanto, mesmo sem a perceção correta, o título oferecido pelo entrevistado não deixa de ter uma grande representação: “O fim dos tempos.” (2) “Em cinco palavras, como defines o artefacto?”

“Distópico; Aviso; Futuro; Vida; Morte”. Estas palavras demonstram bem temas a refletir e achei interessante essencialmente o “distópico”, pois visualmente a obra apresenta caraterísticas de uma sociedade imaginária organizada de forma assustadora e opressora. (3) “Qual a temática abordada?”, ao qual o entrevistado respondeu: “A vida ou a falta dela na terra”. E (4) Que sensações te proporcionou? ao qual o entrevistado respondeu: “Angústia; Fascínio; Curiosidade sobre o que se segue”. Tudo sensações que quero despertar nos espetadores.

No entanto, ainda faltam fazer mais algumas entrevistas antes de voltar à edição da vídeo-performance. 

 

4. Alterações a fases anteriores

(ENTRADA 34):

https://rmffruben.wixsite.com/diariodebordo/teste-filtragem

Durante o processo criativo e de criação existiram várias alterações na forma do artefacto. No entanto, a temática ambiental manteve-se: um dos primeiros esboços, como apresentado na imagem 1 é possível observar-se o interesse pelo desperdício alimentar. Posteriormente, comecei a querer falar das alterações climáticas no seu todo, como apresentado na imagem 2. Mais tarde, desenvolveu-se o interesse em querer apresentar texturas na obra, como representado no esboço 3, bem como nas notas. Nos desenhos 4, 5 e 6 começou-se a dar forma ao objeto físico e à forma de exibição da vídeo-performance através dos seus círculos que “quebram” o plano físico e dão visibilidade à componente digital. Na prototipagem e a iniciação à exploração de matérias, como apresentado nas imagens 7 e 8, foi possível chegar à conclusão da construção de uma espécie de piscina que abordaria temas sobre a seca relacionando com conceitos em torno do desperdício de água ligados ao turismo. Contudo, foi na fase de construção do tapete de palha, que já vinha da ideia da piscina do esboço 8 que decidi experimentar uma nova textura utilizando sacos de plástico transparente e o resultado foi incrível, pois para além de parecer uma montanha de neve, o efeito da atuação da luz no plástico deu uma nova camada à componente digital do artefacto. Desta forma, e ainda antes de avançar para a estruturação da vídeo-performance, tornou-se objetivo falar das alterações climáticas em geral, de uma forma abstrata, provocando inúmeras sensações nos espetadores.

bottom of page